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erros com a buzina que você deve evitar –

Para muitos motoristas, a buzina é como uma extensão do humor no trânsito. Se está impaciente, buzina; se quer avisar alguém, buzina; se quer “educar” outro condutor, buzina de novo. Mas atenção: esse hábito pode sair caro.

Usar a buzina de maneira errada é bem mais comum do que se pensa, e o Código de Trânsito Brasileiro tem regras claras sobre isso. Existem normas específicas de quando, onde e como usar a buzina, e quem não as respeita pode ser multado.

Isso mesmo, é considerado uma infração leve, mas que pode pesar no bolso e até afetar seu histórico de motorista. Conhecer os limites do uso da buzina é essencial para evitar surpresas e multas no dia a dia.

A buzina não é megafone de irritação — e tem hora certa

De acordo com o Art. 227 do Código de Trânsito, a buzina deve ser usada apenas como um alerta breve, para avisar pedestres ou motoristas em situações de perigo. Em qualquer outro caso, pode ser considerada infração.

Por exemplo, toques incessantes no sinal vermelho, buzinas impacientes em engarrafamentos ou usar a buzina para “pressionar” alguém são usos errados — passíveis de multa. O Código proíbe o uso prolongado ou repetitivo da buzina, independentemente da razão. Ou seja, não adianta dizer que estava ansioso; se não houver risco, o uso excessivo é ilegal.

Embora a multa seja leve, pode ser prejudicial. O valor chega a R$ 88,38 e ainda soma três pontos na carteira. Esses pontos, com outras infrações, podem gerar problemas maiores.

Existe hora para buzinar — e não é de madrugada

Outro ponto importante e que muitos ignoram é o horário. Buzinar entre 22h e 6h é proibido por lei, mesmo que seja rapidinho. O objetivo é garantir o sossego da população, especialmente em áreas residenciais.

Aquele “toquinho” para chamar alguém na porta à noite também não é permitido. Mesmo que pareça inocente, se for flagrado por uma fiscalização ou denunciado, pode gerar multa.

Além disso, há locais com sinalização que proíbe o uso da buzina, como hospitais, escolas ou áreas de silêncio. Nesses lugares, a multa pode ocorrer mesmo durante o dia, não importando o volume.

Respeitar essas regras é uma questão de civilidade e empatia. Afinal, barulho excessivo afeta a qualidade de vida de quem mora ou passa por essas áreas sensíveis.

O som da buzina também tem regras

Não é só o uso da buzina que tem regras; até o tipo de som utilizado deve seguir normas. O CONTRAN estabelece padrões de frequência e intensidade que os fabricantes precisam obedecer. Buzinas que não seguem esses padrões também são infração.

Isso inclui buzinas personalizadas com sons de sirene, músicas ou ruídos que imitam veículos de emergência. Além de serem ilegais, essas alterações podem causar confusão e riscos no trânsito.

Quem instala buzinas alteradas pode ser multado e ter que regularizar o veículo, correndo o risco de apreensão em uma blitz. Lembre-se: o som da buzina deve ser audível, mas não excessivo ou confuso.

Portanto, além de saber quando buzinar, o motorista precisa ter certeza de que está usando o equipamento certo. A buzina é uma ferramenta de segurança — não um brinquedo ou um instrumento de provocação.

Redação STE

Conteúdo editorial desenvolvido pela equipe do STE em colaboração com parceiros especializados.

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