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A origem religiosa de The Chosen: católico ou evangélico?

A série The Chosen tem atraído bastante atenção por mostrar a vida de Jesus Cristo. Muita gente se pergunta: essa produção é católica ou evangélica?

The Chosen não está ligada a nenhuma dessas religiões. É uma produção independente que busca representar os evangelhos de forma fiel e, sempre que possível, neutra.

O criador, Dallas Jenkins, é evangélico, mas a equipe conta com pessoas de várias crenças. Eles consultam especialistas de diferentes tradições religiosas durante a produção.

A série foca em contar histórias com base nos textos bíblicos, sem seguir dogmas de nenhuma igreja específica. O objetivo é apresentar os acontecimentos de forma ampla e acessível, respeitando a diversidade nas interpretações cristãs.

Por isso, a série é bem recebida tanto por católicos quanto por evangélicos e até por outras denominações.

Afinal, The Chosen é católico ou evangélico?

The Chosen não se vincula oficialmente a nenhuma religião. A série é baseada nos evangelhos do Novo Testamento e tenta mostrar a história de Jesus de acordo com os textos bíblicos, sem se restringir ao catolicismo ou ao evangelicalismo.

Dallas Jenkins, mesmo sendo evangélico, faz questão de ressaltar a independência da produção. Feita pela Angel Studios, a série não tem ligação com igrejas ou denominações.

A equipe é diversa e conta com consultores religiosos para garantir precisão cultural e bíblica. Isso ajuda a ampliar o alcance da série, permitindo que católicos, evangélicos e outras tradições encontrem valor na narrativa.

Neutralidade religiosa da produção

The Chosen é feita para ser neutra em termos de religião. Jenkins sempre enfatiza que a série não é uma ferramenta doutrinária e não busca promover interpretações específicas do Cristianismo.

A proposta é contar a vida de Jesus com base nos evangelhos, evitando os pontos que normalmente geram divisão entre católicos e evangélicos. Mesmo sendo criada por um evangélico, a série não se atrelou a essa tradição nem a outras, como a dos mórmons, apesar dos rumores.

A produção se mantém longe de influências institucionais. O foco está na narrativa bíblica, sem buscar aprovação formal de religiões ou denominações.

Consultores e diversidade de crenças

Para garantir respeito e fidelidade, The Chosen consulta líderes religiosos de diferentes denominações. Tem rabinos messiânicos, padres católicos e pastores evangélicos envolvidos no projeto.

Essa diversidade permite uma análise cuidadosa dos roteiros, garantindo um equilíbrio entre aspectos históricos, culturais e espirituais. O elenco também é diverso.

Jonathan Roumie, que interpreta Jesus, é católico praticante. Dallas Jenkins, por outro lado, é evangélico. Essa variedade reforça que a série não pertence a um único grupo religioso, mas tenta representar a história de Jesus de maneira ampla e acessível.

Fontes e fidelidade bíblica em The Chosen

A narrativa da série se baseia diretamente na Bíblia, especialmente nos evangelhos do Novo Testamento. Eles prezam pela essência dos textos, mas também criam interpretações mais criativas para personagens e cenas.

Os roteiros passam por revisões de especialistas para garantir precisão histórica e teológica.

Uso da Bíblia e dos Evangelhos

The Chosen utiliza como base os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Os episódios retratam eventos bíblicos — milagre, parábolas, crucificação e ressurreição de Jesus — tentando manter fidelidade às passagens centrais.

A série se concentra na perspectiva dos seguidores originais, o que torna a figura de Jesus mais humana. O roteiro é uma dramatização, não uma transcrição literal dos textos sagrados.

Extrapolação criativa e narrativa dos personagens

Para dar vida à história, The Chosen cria diálogos e detalhes que não estão diretamente na Bíblia. Personagens como Maria Madalena e Mateus ganham mais profundidade, mostrando emoções, dúvidas e relações pessoais.

Essas cenas ajudam a compreender melhor o contexto cultural e social da época. É importante notar que há uma diferença entre o que é texto bíblico e o que é invenção dos roteiristas.

A série é uma dramatização, não um documentário.

Revisão teológica e rigor histórico

Antes de cada episódio, o roteiro passa por revisão de consultores bíblicos de diferentes tradições cristãs. Essa análise inclui rabinos messiânicos, padres e acadêmicos evangélicos, focando na precisão histórica e cultural.

Dallas Jenkins afirma que o objetivo é refletir o ambiente do primeiro século, mesmo reconhecendo as diversas interpretações entre cristãos. A série se esforça para equilibrar narrativa artística com respeito à Bíblia e às crenças variadas.

Contribuições e impacto cultural

A série The Chosen se destaca por conectar diferentes grupos cristãos e apresentar uma visão renovada da vida de Jesus. Ela ultrapassa questões religiosas e atinge um público amplo por meio de personagens carismáticos e uma narrativa acessível.

Fenômeno cultural entre católicos e evangélicos

The Chosen se tornou um fenômeno cultural, ultrapassando barreiras entre católicos e evangélicos. A série evita afiliações religiosas explícitas, permitindo que pessoas de várias tradições cristãs assistam sem conflitos doutrinários.

A interpretação dos personagens — especialmente Maria — provoca discussões entre as denominações. Católicos mais tradicionais podem ver certos detalhes como polêmicos, enquanto outros, incluindo padres, aprovam a abordagem mais próxima do texto bíblico.

Essa neutralidade ajuda a unir diferentes públicos, promovendo diálogos saudáveis e ampliando o impacto cultural do projeto no Brasil e no mundo.

Recepção do público brasileiro

No Brasil, a série ganhou destaque depois que o SBT adquiriu os direitos e promoveu sessões especiais nos cinemas. O público valoriza o enfoque nos evangelhos do Novo Testamento e o cuidado com a precisão histórica e cultural.

Entre os brasileiros, impressiona como o drama aborda temas religiosos sem privilegiar nenhuma denominação. Isso criou um clima de respeito e curiosidade, incentivando o público a refletir sobre a Bíblia de maneira mais aberta.

A produção também influenciou debates religiosos na mídia e nas redes sociais. Não é apenas entretenimento: virou uma ferramenta de educação espiritual.

Papel de Jonathan Roumie e elenco

Jonathan Roumie, que faz Jesus, é um personagem central no sucesso da série. Ele é católico praticante, trazendo uma dimensão pessoal ao papel.

Isso dá profundidade à sua representação de Cristo, algo que nem sempre é visto em adaptações. O elenco é bem diverso e inclui pessoas de várias origens religiosas.

Esse caráter plural reforça a proposta inclusiva do projeto. A diversidade ajuda a evitar viéses denominacionais, enriquecendo a narrativa. O comprometimento do elenco com a autenticidade cultural e espiritual é notável.

The Chosen já se tornou referência em produções audiovisuais com temática bíblica, impactando tanto católicos quanto evangélicos.

Redação STE

Conteúdo editorial desenvolvido pela equipe do STE em colaboração com parceiros especializados.

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