quinta-feira, 27 de novembro de 2025
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A origem religiosa de The Chosen: católico ou evangélico?

Redação STE
Redação STE EM 10 DE OUTUBRO DE 2025, ÀS 06:14
A origem religiosa de The Chosen: católico ou evangélico?
A origem religiosa de The Chosen: católico ou evangélico?

A série The Chosen tem atraído bastante atenção por mostrar a vida de Jesus Cristo. Muita gente se pergunta: essa produção é católica ou evangélica?

The Chosen não está ligada a nenhuma dessas religiões. É uma produção independente que busca representar os evangelhos de forma fiel e, sempre que possível, neutra.

O criador, Dallas Jenkins, é evangélico, mas a equipe conta com pessoas de várias crenças. Eles consultam especialistas de diferentes tradições religiosas durante a produção.

A série foca em contar histórias com base nos textos bíblicos, sem seguir dogmas de nenhuma igreja específica. O objetivo é apresentar os acontecimentos de forma ampla e acessível, respeitando a diversidade nas interpretações cristãs.

Por isso, a série é bem recebida tanto por católicos quanto por evangélicos e até por outras denominações.

Afinal, The Chosen é católico ou evangélico?

The Chosen não se vincula oficialmente a nenhuma religião. A série é baseada nos evangelhos do Novo Testamento e tenta mostrar a história de Jesus de acordo com os textos bíblicos, sem se restringir ao catolicismo ou ao evangelicalismo.

Dallas Jenkins, mesmo sendo evangélico, faz questão de ressaltar a independência da produção. Feita pela Angel Studios, a série não tem ligação com igrejas ou denominações.

A equipe é diversa e conta com consultores religiosos para garantir precisão cultural e bíblica. Isso ajuda a ampliar o alcance da série, permitindo que católicos, evangélicos e outras tradições encontrem valor na narrativa.

Neutralidade religiosa da produção

The Chosen é feita para ser neutra em termos de religião. Jenkins sempre enfatiza que a série não é uma ferramenta doutrinária e não busca promover interpretações específicas do Cristianismo.

A proposta é contar a vida de Jesus com base nos evangelhos, evitando os pontos que normalmente geram divisão entre católicos e evangélicos. Mesmo sendo criada por um evangélico, a série não se atrelou a essa tradição nem a outras, como a dos mórmons, apesar dos rumores.

A produção se mantém longe de influências institucionais. O foco está na narrativa bíblica, sem buscar aprovação formal de religiões ou denominações.

Consultores e diversidade de crenças

Para garantir respeito e fidelidade, The Chosen consulta líderes religiosos de diferentes denominações. Tem rabinos messiânicos, padres católicos e pastores evangélicos envolvidos no projeto.

Essa diversidade permite uma análise cuidadosa dos roteiros, garantindo um equilíbrio entre aspectos históricos, culturais e espirituais. O elenco também é diverso.

Jonathan Roumie, que interpreta Jesus, é católico praticante. Dallas Jenkins, por outro lado, é evangélico. Essa variedade reforça que a série não pertence a um único grupo religioso, mas tenta representar a história de Jesus de maneira ampla e acessível.

Fontes e fidelidade bíblica em The Chosen

A narrativa da série se baseia diretamente na Bíblia, especialmente nos evangelhos do Novo Testamento. Eles prezam pela essência dos textos, mas também criam interpretações mais criativas para personagens e cenas.

Os roteiros passam por revisões de especialistas para garantir precisão histórica e teológica.

Uso da Bíblia e dos Evangelhos

The Chosen utiliza como base os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Os episódios retratam eventos bíblicos — milagre, parábolas, crucificação e ressurreição de Jesus — tentando manter fidelidade às passagens centrais.

A série se concentra na perspectiva dos seguidores originais, o que torna a figura de Jesus mais humana. O roteiro é uma dramatização, não uma transcrição literal dos textos sagrados.

Extrapolação criativa e narrativa dos personagens

Para dar vida à história, The Chosen cria diálogos e detalhes que não estão diretamente na Bíblia. Personagens como Maria Madalena e Mateus ganham mais profundidade, mostrando emoções, dúvidas e relações pessoais.

Essas cenas ajudam a compreender melhor o contexto cultural e social da época. É importante notar que há uma diferença entre o que é texto bíblico e o que é invenção dos roteiristas.

A série é uma dramatização, não um documentário.

Revisão teológica e rigor histórico

Antes de cada episódio, o roteiro passa por revisão de consultores bíblicos de diferentes tradições cristãs. Essa análise inclui rabinos messiânicos, padres e acadêmicos evangélicos, focando na precisão histórica e cultural.

Dallas Jenkins afirma que o objetivo é refletir o ambiente do primeiro século, mesmo reconhecendo as diversas interpretações entre cristãos. A série se esforça para equilibrar narrativa artística com respeito à Bíblia e às crenças variadas.

Contribuições e impacto cultural

A série The Chosen se destaca por conectar diferentes grupos cristãos e apresentar uma visão renovada da vida de Jesus. Ela ultrapassa questões religiosas e atinge um público amplo por meio de personagens carismáticos e uma narrativa acessível.

Fenômeno cultural entre católicos e evangélicos

The Chosen se tornou um fenômeno cultural, ultrapassando barreiras entre católicos e evangélicos. A série evita afiliações religiosas explícitas, permitindo que pessoas de várias tradições cristãs assistam sem conflitos doutrinários.

A interpretação dos personagens — especialmente Maria — provoca discussões entre as denominações. Católicos mais tradicionais podem ver certos detalhes como polêmicos, enquanto outros, incluindo padres, aprovam a abordagem mais próxima do texto bíblico.

Essa neutralidade ajuda a unir diferentes públicos, promovendo diálogos saudáveis e ampliando o impacto cultural do projeto no Brasil e no mundo.

Recepção do público brasileiro

No Brasil, a série ganhou destaque depois que o SBT adquiriu os direitos e promoveu sessões especiais nos cinemas. O público valoriza o enfoque nos evangelhos do Novo Testamento e o cuidado com a precisão histórica e cultural.

Entre os brasileiros, impressiona como o drama aborda temas religiosos sem privilegiar nenhuma denominação. Isso criou um clima de respeito e curiosidade, incentivando o público a refletir sobre a Bíblia de maneira mais aberta.

A produção também influenciou debates religiosos na mídia e nas redes sociais. Não é apenas entretenimento: virou uma ferramenta de educação espiritual.

Papel de Jonathan Roumie e elenco

Jonathan Roumie, que faz Jesus, é um personagem central no sucesso da série. Ele é católico praticante, trazendo uma dimensão pessoal ao papel.

Isso dá profundidade à sua representação de Cristo, algo que nem sempre é visto em adaptações. O elenco é bem diverso e inclui pessoas de várias origens religiosas.

Esse caráter plural reforça a proposta inclusiva do projeto. A diversidade ajuda a evitar viéses denominacionais, enriquecendo a narrativa. O comprometimento do elenco com a autenticidade cultural e espiritual é notável.

The Chosen já se tornou referência em produções audiovisuais com temática bíblica, impactando tanto católicos quanto evangélicos.

Redação STE
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