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Cidade se destaca pela produção de mandioca como patrimônio cultural –

Se você não sabe como a produção de mandioca pode ser considerada um patrimônio cultural, é bom conhecer Bragança, no Pará. Lá, a mandioca não é apenas um cultivo, mas parte da história e da identidade da cidade.

– Produção de farinha de mandioca de qualidade e tradição.
– Cultura popular com influências indígenas, portuguesas e afrodescendentes.
– Natureza rica, com rios e praias.
– Festas populares atraem turistas pela sua beleza.

História de Bragança

Bragança, no Pará, é uma das cidades mais antigas do estado, fundada em 1613. Inicialmente chamada de Vila Souza do Caeté, virou cidade em 1854. Suas raízes misturam influências indígenas e portuguesas, e seu crescimento ao lado do Rio Caeté lhe rendeu o título de “Pérola do Caeté”. A cidade preserva tradições, casarões e vive da agricultura.

– População estimada em 679 habitantes (IBGE 2024).
– Centro histórico protegido, incluindo a Igreja São Benedito e o Palácio Episcopal.
– Reconhecida no Brasil pelo cultivo de mandioca.
– Farinha de mandioca feita de forma artesanal é destaque na região.

A Mandioca como Motor Econômico

Em Bragança, o cultivo de mandioca é tão antigo que representa mais de 60% da produção agrícola da cidade. Os produtores locais aperfeiçoaram a técnica de fazer farinha, e agora a “Farinha Bragantina” é uma das melhores do Brasil.

– Produção mensal entre 800 e 850 toneladas de farinha.
– Mais de 9 mil produtores locais participam da cadeia produtiva.
– Desde 2021, a farinha tem Indicação Geográfica (IG).
– Características únicas: é crocante, granulada e amarelada.

Sustentabilidade da Produção de Mandioca

A manutenção do cultivo de mandioca em Bragança mostra que é possível superar desafios, como mudanças climáticas e a população rural envelhecida. Nos últimos três anos, a cidade recebeu certificação de qualidade e foi reconhecida como “Patrimônio Cultural da Natureza Material do Pará”.

– Região possui mais de 13 mil comércios agropecuários (casas de farinha).
– Produção de farinha gera cerca de R$ 75 milhões anuais.
– A atividade impacta mais de 4 mil famílias diretamente.
– Existe o Centro de Excelência da Mandioca, focado em inovação e profissionalização.

Redação STE

Conteúdo editorial desenvolvido pela equipe do STE em colaboração com parceiros especializados.

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