As greves dos Correios costumam trazer muito transtorno para quem aguarda uma encomenda ou precisa enviar algo rápido. Durante essas paradas, a incerteza e os atrasos afetam bastante a rotina de quem compra e das empresas.
Muita gente não sabe, mas mesmo em greve, seus direitos como consumidor continuam valendo. Se houver atrasos, perdas ou danos, você pode reclamar e, em alguns casos, pedir uma indenização.
Saber como agir nesses momentos é crucial para não se dar mal. Aqui, você vai entender o que fazer, como se proteger e quais alternativas buscar quando os Correios param.
Seus direitos continuam valendo, mesmo durante a greve
Quando você paga pelo envio de uma encomenda, existe um contrato que garante que o prazo e a entrega serão respeitados. Se isso não acontecer, mesmo com a greve, você tem o direito de reclamar.
De acordo com o Procon-SP, você pode pedir a devolução do valor ou um desconto proporcional do que pagou. Isso é ainda mais importante para serviços que prometem entrega rápida, como o Sedex.
Se o atraso causar algum prejuízo, como perda de compromissos ou danos financeiros ou morais, você pode até buscar uma indenização na Justiça.
Guarde os comprovantes de pagamento e os registros de tentativas de entrega. Eles serão úteis caso precise fazer uma reclamação formal ou abrir um processo.
Boletos, contas e vencimentos: como se proteger dos atrasos
Durante as greves, é comum haver atrasos no recebimento de boletos e contas, o que pode causar problemas, como multas e juros.
Para evitar isso, é melhor se antecipar. Se você recebe cobranças pelo correio, ligue para as empresas e peça outras formas de recebimento, como por e-mail ou aplicativo.
Se o vencimento está perto e você ainda não recebeu o boleto, entre em contato com o SAC da empresa e peça o código de barras para pagar pelo caixa eletrônico ou aplicativo. Assim, você consegue pagar em dia, mesmo sem o boleto.
Se a empresa não oferecer alternativas e você for multado, essa cobrança não é válida. Nesse caso, registre uma reclamação no Procon ou leve o caso ao Juizado Especial Cível.
Encomendas urgentes? Veja alternativas e medidas adotadas
Durante as greves, você pode usar transportadoras privadas ou serviços de entrega por aplicativo. Muitas oferecem prazos bons e podem ser uma alternativa ao Correios.
Ao escolher serviços alternativos, peça que o prazo de entrega esteja registrado por escrito. Isso será uma prova se houver atrasos ou se a entrega não acontecer como combinado.
Se sua encomenda foi enviada antes da greve, mas não chegou a tempo, registre uma reclamação nos Correios e peça o ressarcimento. Se o problema continuar, o Procon pode ajudar.
Para minimizar os impactos da greve, os Correios fazem mutirões de entrega e movimentam funcionários e veículos. Eles garantem que os serviços continuam, mas pode haver atrasos a curto prazo.
