Na hora de escolher um carro, o custo da manutenção é tão importante quanto o preço de compra. Os motoristas se preocupam não só com o valor do veículo, mas também com o que vão gastar para mantê-lo. É aqui que entra a “cesta de peças”, que pode resultar em economia ao longo do tempo.
As peças de reposição influenciam diretamente no bolso do dono do carro e também no custo do seguro. Modelos com peças mais baratas costumam ter apólices mais acessíveis, tornando-se opções mais atraentes para quem quer evitar gastos inesperados no futuro. Analisar esses custos pode ajudar a escolher entre carros que custam o mesmo.
Para quem quer economizar, foi publicado um ranking dos 10 veículos com as cestas de peças mais em conta do Brasil. Esse levantamento faz parte do estudo Qual Comprar, um dos maiores guias sobre custos automotivos no país. Foram analisados 182 modelos em diferentes critérios, incluindo o preço das peças de manutenção.
O que está incluso na cesta de peças
Saber o que compõe a cesta de peças ajuda a entender como esses custos impactam o consumidor. A pesquisa inclui itens essenciais que, com frequência, precisam ser trocados no dia a dia ou em pequenos acidentes. Se essas peças forem caras, podem causar um grande impacto no orçamento.
A lista de peças leva em conta itens como farol, retrovisor, para-choque, lanterna, filtros de ar e óleo, além de amortecedores e pastilhas de freio. Essa padronização nos custos facilita a comparação entre modelos.
Esse estudo é muito importante, porque muitos consumidores se preocupam apenas com o preço de compra e esquecem que os custos de manutenção também pesam no bolso. Dependendo do carro, a diferença nos preços das peças pode ser alta, afetando o orçamento da família.
Montadoras que compartilham peças entre modelos conseguem oferecer um custo de manutenção mais baixo. Isso significa que, ao produzir em maior quantidade, os preços dos componentes caem, tornando alguns veículos mais vantajosos a longo prazo.
Modelos que aparecem entre os 10 mais econômicos
O levantamento mostrou que a Volkswagen Saveiro têm a cesta de peças mais barata do Brasil, custando R$ 6.006. Essa picape, conhecida por sua resistência, oferece versões com motor de 1.6 e câmbio manual. O preço acessível das peças torna o modelo uma boa opção para quem busca economia.
Em segundo lugar, aparece o Renault Kwid, com custo de R$ 6.261. Além de ser o carro zero mais barato do país, tem manutenção acessível. Com motor de 1.0 flex, o Kwid é uma boa opção para quem precisa de um carro urbano econômico.
Fechando o pódio, a Fiat Strada tem um custo de peças de R$ 6.270. Essa picape é versátil, oferecendo motores de 1.3 ou 1.0 turbo flex. É ideal tanto para o uso urbano quanto para trabalho leve.
Outros modelos no ranking incluem Hyundai HB20, Volkswagen Polo Track, Citroën C3, Renault Oroch, Fiat Argo, Volkswagen Virtus e Renault Kwid E-Tech. Todos têm custos baixos para reposição de peças, o que é fundamental para quem busca economizar na manutenção e no seguro.
Economia de peças influencia compra e seguro
Escolher um carro com cesta de peças acessível não só ajuda a economizar, mas também afeta o valor do seguro. Seguradoras consideram o preço de reparo ao calcular as apólices, tornando carros com manutenção barata opções mais interessantes para quem quer reduzir gastos mensais.
Além disso, ter um veículo com peças baratas traz mais tranquilidade em caso de pequenos acidentes. Trocar um farol ou um para-choque pode ser bem mais barato em modelos que têm peças acessíveis, evitando surpresas no bolso.
Além disso, carros com manutenção mais barata também tendem a manter um bom valor de revenda. No mercado de usados, os compradores consideram tanto o preço de comprar quanto os gastos para manter o carro em boas condições.
Por isso, quem está pensando em comprar um carro, seja zero ou usado, deve prestar atenção no custo das peças de reposição. Essa é uma estratégia inteligente que pode fazer uma grande diferença no orçamento, proporcionando economia e tranquilidade para o dono do veículo.
