Tecnologias financeiras para empreendedores digitais: tendências

O Brasil vive um momento de mudança rápida no mercado. Em 2025, avanços como PIX 2.0, Open Finance 2.0 e o Drex prometem integrar pagamentos, crédito e investimentos de forma mais fluida.
O crescimento projetado do setor e a adoção de IA em 72% das organizações mostram que dados e automação já são motores da transformação. Isso reduz atritos e melhora a experiência dos clientes.
Nesse contexto, escolher maquininhas de cartão com menor taxa continua sendo uma decisão estratégica para empreendedores digitais. Além de reduzir custos operacionais, essa escolha garante maior liquidez no caixa e permite que os ganhos sejam reinvestidos em inovação, marketing e expansão dos serviços financeiros.
Para pessoas e empresas, a combinação de regulação, parcerias entre bancos e fintechs e design centrado no usuário cria novas oportunidades. Segurança, LGPD e governança viram requisitos básicos.
Empreendedores podem ganhar eficiência e novas receitas ao testar e escalar soluções em pagamentos embutidos, crédito integrado e produtos digitais com metas claras e métricas robustas.
Principais conclusões
- 2025 marca um ponto de consolidação entre pagamentos, crédito e investimentos.
- IA e dados aumentam personalização e reduzem custos operacionais.
- Pix 2.0, Open Finance 2.0 e Drex aceleram integrações nativas.
- Governança, segurança e LGPD são pilares para crescer com confiança.
- Empreendedores devem testar, medir e escalar iniciativas alinhadas a métricas.
Cenário atual do setor financeiro no Brasil e por que 2025 é decisivo
Mudanças regulatórias e salto no volume de transações fazem de 2025 um ano decisivo para o setor. O mercado de Bancos, Serviços Financeiros e Seguros projeta crescimento de 9,3% ao ano, rumo a USD 1 trilhão em 2028 (Gartner).
Pagamentos digitais crescem rapidamente: projeções da PwC apontam +80% no volume até 2025, chegando a 1,9 trilhão de transações globais. No Brasil, o PIX já registra mais de R$ 1 trilhão por mês e 150 milhões de chaves. 2025 traz recursos como Pix Automático e Pix Internacional.
Mais de 10 milhões de usuários integram contas, seguros e investimentos via Open Finance. A adoção de inteligência artificial chegou a 72% das empresas, melhorando personalização e automação (McKinsey).
Essas mudanças reduzem atritos entre bancos e clientes e exigem análise de dados em tempo real para controlar riscos e custos. Reguladores e concorrência pressionam por maior eficiência.
“A capacidade de resposta e a governança de dados serão diferenciais competitivos nos próximos anos.”
- Prioridades 2025: fortalecer parcerias entre bancos e fintechs, evoluir integrações via APIs e ampliar casos de uso do Open Finance.
- Preparar operações para maior tráfego de transações e métricas de risco e conformidade.
Tecnologias financeiras para empreendedores digitais: tendências que estão moldando o mercado
Recursos recentes no ecossistema de pagamentos reduzem atrito e permitem serviços embutidos em apps.
Pix 2.0: pagamentos recorrentes e internacional
Pix Automático vai permitir cobranças recorrentes e assinaturas nativas. Isso facilita o caixa e melhora a conciliação.
Com o Pix Internacional, empresas ganham acesso a redes globais, reduzindo custos nas transações e ampliando competitividade. O PIX já soma mais de 150 milhões de chaves e movimenta acima de R$ 1 trilhão por mês.
Real Digital (Drex) e tokenização
O real digital, previsto para 2025, terá o mesmo valor do real e permitirá contratos inteligentes.
Tokenização de ativos cria novas formas de liquidez e torna a liquidação mais rápida e programável. Instituições financeiras vão operar esses fluxos, abrindo casos de uso em carteiras e mercados secundários.
Open Finance 2.0: integração entre contas e produtos
O Open Finance 2.0 já reúne mais de 10 milhões de usuários no Brasil.
Ele integra contas, cartões, seguros e investimentos via APIs, viabilizando ofertas de crédito personalizadas e visão consolidada dos produtos do cliente.
Pagamentos integrados e Finance-as-a-Service
FaaS permite que qualquer empresa entregue serviços financeiros embutidos em apps.
Isso acelera o acesso a carteiras, cartões e crédito, reduzindo o time-to-market e os custos de implementação.
- Casos práticos: parcelamento nativo em apps, débito automático via Pix Automático e onboarding simplificado por dados autorizados no Open Finance.
- Design e governança: foco em UX, transparência de tarifas, SLAs e segurança de APIs são requisitos críticos.
- Métricas: alinhe adoção a aquisição, churn e LTV para medir impacto no mercado.
“Expansão do acesso a crédito e produtos embutidos amplia oportunidades para PME e criadores, desde que haja governança e conformidade.”
Inteligência artificial e dados: personalização, automação e análise preditiva
Dados e modelos preditivos já transformam como empresas tomam decisões financeiras no dia a dia.
IA generativa em atendimento, crédito, investimentos e fraudes
A inteligência artificial acelera atendimento com chatbots contextuais e assistentes virtuais. Eles reduzem tempo de resposta e melhoram a experiência em canais múltiplos.
No crédito e em investimentos, modelos geram recomendações e scores em tempo real. Na detecção de fraudes, a combinação de sinais transacionais e comportamento reduz perdas.
- Eficiência: chatbots contextuais e fluxos automatizados.
- Previsão: modelos que combinam dados transacionais e comportamentais.
- Governança: MLOps, explainability e auditorias de modelos.
Data analytics e previsibilidade
Ferramentas de análise permitem prever tendências, padrões de consumo e riscos. Esse uso otimiza decisões de crédito e recuperação de ativos.
Segurança cibernética e LGPD
Segurança exige detecção de anomalias em tempo real, criptografia e gestão de chaves. Políticas de consentimento e minimização de dados mantêm a confiança dos clientes.
Medir redução de fraudes, acurácia de crédito e LTV conecta IA às metas de finanças da empresa.
Novos modelos e infraestrutura: embedded finance e blockchain em expansão
A evolução das infraestruturas abre espaço para serviços nativos em e‑commerces e marketplaces.
Embedded Finance para e‑commerces e marketplaces
Embedded finance permite que uma empresa ofereça cartões, empréstimos e contas digitais dentro do checkout. Isso cria novas linhas de receita, como crédito no momento da compra e antecipação de recebíveis para sellers.
O Finance‑as‑a‑Service fornece blocos prontos — KYC, onboarding, compliance, contas e cartões — reduzindo o time‑to‑market. Parcerias com bancos e provedores de infra reduzem barreiras regulatórias e operacionais.
- Benefícios: jornadas sem fricção, ofertas contextuais e fidelidade ligada a pagamentos.
- Métricas-chave: aumento de conversão no checkout, redução de abandono e crescimento de ARPU.
Blockchain além das criptomoedas
O blockchain viabiliza liquidação mais rápida, rastreabilidade de ativos e menor necessidade de intermediários. No Brasil, a tokenização de ativos e o Drex integram contratos inteligentes ao meio financeiro.
Casos de uso incluem investimentos tokenizados, empréstimos P2P e pagamentos cross‑border. Segurança, resiliência e observabilidade são essenciais quando dados sensíveis circulam entre múltiplos serviços.
“A tokenização torna ativos mais líquidos e auditáveis, fortalecendo confiança em operações B2B e B2C.”
Conclusão
A integração entre Pix Automático, Open Finance e Drex torna possível transformar provas de conceito em produtos reais.
O ambiente do setor financeiro em 2025 é propício à execução: alinhe estratégias a tendências verificadas em dados e adote soluções escaláveis e seguras para capturar valor.
Priorize clientes e pessoas com design centrado no cliente, métricas de experiência e personalização baseada em dados. Isso eleva conversão e retenção.
Monte um roadmap prático: pilotos de Pix Automático, integrações com Open Finance, testes de inteligência artificial e provas de tokenização/blockchain onde houver respaldo regulatório.
Governança e segurança devem guiar tudo desde o início — gestão de riscos, privacidade, observabilidade e controles de acesso garantem confiança.
Use análise contínua de dados e inteligência aplicada para ajustar mix de produtos, precificação, crédito e prevenção a fraudes. Faça parcerias com bancos, fintechs e provedores de FaaS para acelerar time-to-market.
No curto e longo prazo, quem agir agora com foco em soluções pragmáticas e mensuração clara terá vantagem competitiva num mercado mais digital, integrado e seguro.
Imagem: IA