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Marcas de refrigerante que fizeram sucesso e desapareceram –

Quem cresceu nos anos 80 e 90 no Brasil lembra bem do gosto de vários refrigerantes que foram sucesso, mas que foram sumindo das prateleiras. A nostalgia bate forte ao relembrar rótulos coloridos, slogans marcantes e sabores que desapareceram.

Por trás dessas marcas que conquistaram o coração de muitos, existem histórias de fusões, brigas no mercado e estratégias comerciais que levaram ao fim de refrigerantes queridos. Mesmo assim, o sabor continua vivo na lembrança de muitos.

Vamos relembrar 6 marcas de refrigerante que fizeram muito sucesso, mas sumiram do cotidiano dos brasileiros. Prepare-se para uma viagem nostálgica cheia de lembranças e curiosidades!

Guaraná Skol: o primeiro em lata no Brasil

Em 1975, o Guaraná Skol fez história por ser o primeiro refrigerante em lata no Brasil. Naquela época, usar abridor de lata era essencial, já que não existia o sistema de puxar com os dedos.

A marca conquistou muitos fãs e foi relançada com novas embalagens e sabores pela Brahma. Contudo, após fusões, o Guaraná Skol foi descontinuado em 1989.

Mesmo após tanto tempo, as pessoas ainda se lembram do sabor forte e da experiência de abrir uma lata com abridor — uma verdadeira viagem no passado.

Pop Laranja: o favorito das crianças nos anos 80

O Pop Laranja, lançado pela Antarctica em 1977, rapidamente se tornou o queridinho da molecada. Com o slogan famoso “Tem Laranja na Garrafa”, fez sucesso durante os anos 80.

Mas, com a fusão da Antarctica e da Brahma, formando a Ambev, o Pop Laranja foi descontinuado. A empresa decidiu simplificar seu portfólio, substituindo o Pop pela famosa Sukita, que já tinha um espaço garantido.

Hoje, muitos ainda guardam saudades do sabor docinho e da garrafa característica do Pop Laranja.

Minuano Limão: o primeiro em embalagem de 1 litro

Em 1967, o Minuano Limão foi lançado como o primeiro refrigerante de 1 litro no Brasil, trazendo praticidade para a galera da época.

Após um tempão de sucesso, a marca teve problemas de produção ao terminar a parceria com a Vonpar-Coca-Cola. A partir de 1985, o Minuano Limão foi sendo substituído pela Sprite e desapareceu das lojas.

Para quem viveu essa fase, o sabor do Minuano ainda é uma lembrança marcante da juventude.

Limão Brahma: o concorrente da Soda Antarctica

O Limão Brahma fez sua estreia em 1980, apresentando um design inovador e um gosto cítrico bem peculiar. Era uma opção interessante para quem adorava refrigerante de limão.

Entretanto, após a fusão com a Antarctica em 2000, a marca foi retirada do mercado para evitar competição interna com a Soda Antarctica, que acabou se destacando.

Hoje, o Limão Brahma é lembrado por sua embalagem atraente e o sabor refrescante que fazia a alegria dos adultos.

Gini: a limonada gasosa que virou raridade

O Gini, uma limonada gasosa bem turva, fez sucesso nos anos 80 e era um dos favoritos de muitos brasileiros. Era difícil encontrar alguém que não tivesse experimentado.

No final dos anos 80, a Pepsi vendeu os direitos da marca, que acabou desaparecendo do mercado. Atualmente, o Gini ainda é feito em pequena quantidade em algumas partes do interior de São Paulo, mas a presença nacional praticamente sumiu.

Para os amantes da nostalgia, o gosto único do Gini ainda é insubstituível.

Crush: o clássico americano que quase desapareceu

O Crush, famoso por suas versões de laranja e uva, chegou ao Brasil nos anos 70 e fez sucesso. Durante anos, esse refrigerante fez parte do cotidiano dos brasileiros, mas saiu de linha na década de 90.

Em algumas áreas do Nordeste, o Crush ainda está disponível em edições regionais com sabores como caju e guaraná, licenciados pela Coca-Cola. No restante do país, porém, o Crush se tornou uma lembrança distante.

Por que essas marcas sumiram das prateleiras?

O desaparecimento dessas marcas não foi à toa. Entre os motivos estão:

– Fusões de grandes empresas que queriam simplificar seus produtos e eliminar concorrência.
– Conflitos entre marcas do mesmo grupo, fazendo algumas delas serem descontinuadas.
– Problemas de licenciamento e mudanças de estratégia que dificultaram a continuidade de marcas regionais.

Em 2025, algumas dessas marcas tentam voltar em edições limitadas, mas o sabor “daquele tempo” continua sendo único para quem viveu a época áurea desses refrigerantes.

Redação STE

Conteúdo editorial desenvolvido pela equipe do STE em colaboração com parceiros especializados.

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