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Por que a Loft se tornou uma das maiores empresas do Brasil

Diversos são os fatores que fazem uma empresa se destacar e crescer rapidamente no mercado, seja inovação em produtos e serviços, atendimento e experiências ao cliente, rh 4.0, tecnologia, entre outros.

E, mesmo em meio à crise no país e no mundo, algumas empresas estão se destacando no mercado e se sobressaindo em meio aos grandes negócios do Brasil. Uma dessas é a Loft, plataforma digital que une tecnologia a venda e compra de imóveis.

Você já conhece essa empresa? Saiba mais sobre ela e como ela vem se destacando e crescendo cada vez mais no cenário brasileiro!

Loft, facilitando a compra e venda de imóveis

Por seus números e crescimento imenso não parece, mas a Loft é uma empresa jovem. Fundada em 2018, em São Paulo, a negócio é uma plataforma digital que simplifica a venda e compra imóveis.

A Loft começou seus negócios comprando, reformando e revendendo apartamentos em bairros nobres em São Paulo, modelo conhecido como iBuyer. Seus negócios foram se aprimorando e, atualmente, seu principal produto é uma plataforma digital onde proprietários e corretores de imóvel podem oferecer e adquirir imóveis.

A Loft utiliza algoritmos de inteligência artificial para analisar grandes bases de dados de transações imobiliárias e precificar imóveis de forma rápida e escalável.

Entre seus investidores iniciais estão fundos de capital de risco internacionais como Andreessen Horowitz, Fifth Wall, Thrive Capital e QED Investors, e a gestora de capital de risco brasileira Monashees. Muitos são os nomes de peso que já investiram na startup, como Mike Krieger, cofundador do Instagram e David Vélez, CEO e cofundador do Nubank.

Se a empresa já era uma solução importante e inovadora quando nasceu, com a pandemia seus negócios foram ainda mais acelerados pela facilidade, agilidade e digitalização de processos imobiliários, desburocratizando etapas em um setor que cresceu durante a crise sanitária.

O negócio foi criado pelo alemão Florian Hagenbuch e pelo húngaro Mate Pencz, que anteriormente co-fundaram a startup brasileira de serviços de impressão Printi. A dupla, em 2015, foi listada pela revista Forbes entre as 30 pessoas com menos de 30 anos mais influentes do mundo.

Operações, unicórnio e crescimento

Em 2019, a Loft adquiriu a Decorati, empresa especializada em reformas de apartamentos, aumentando sua capacidade de reforma de 100 para 500 imóveis ao mesmo tempo.

Mesmo nova no mercado, em 2019 a Loft já foi apontada pelo Linkedin na “LinkedIn Top Startups 2019”, sendo a terceira empresa jovem mais desejada pelos brasileiros.

Em janeiro de 2020, a empresa recebeu um aporte de US$ 175 milhões em uma rodada liderada pelos fundos de venture capital estadunidenses Andreessen Horowitz, Fifth Wall Ventures e Vulcan Capital. O investimento fez com que o negócio, no primeiro mês de 2020, ainda antes da pandemia, a Loft se tornasse um unicórnio, ou seja, uma startup avaliada em mais de US$ 1 bilhão. Essa conquista fez com que a Loft fosse a empresa que mais rapidamente se tornou unicórnio no país.

O primeiro aporte serviu de combustível para os planos de expansão dentro de diversas regiões de São Paulo e para início de operações em outras capitais, como o Rio de Janeiro.

Se em 2020 o cenário já foi bom para a Loft, mesmo no início de 2021 e com seguimento da pandemia, a empresa não para de crescer. Em março deste ano, a empresa recebeu mais um aporte, dessa vez de 425 milhões de dólares, passando a ter valor de mercado estimado em 2,2 bilhões de dólares.

Essa é a maior injeção de capital recebida por uma startup brasileira, superando os 400 milhões de dólares já recebidos pelo Nubank. Com o investimento, a Loft se tornou a décima startup mais valiosa do setor imobiliário residencial no mundo e a primeira fora dos EUA e da China.

A rodada deste ano é liderada pelo fundo D1 Capital Partners, do bilionário Dan Sundheim, que conta ainda com investidores estrangeiros de peso, como os fundos de private equity Tiger Global, Advent, DST Global, Altimeter e Silver Lake e que já investiram em negócios que vão desde as operações brasileiras de Nubank, Locaweb e a Stone até gigantes globais como Facebook e Alibaba.

O dinheiro recebido pela Loft será utilizado para fortalecer a infraestrutura da plataforma, análise de dados e experiência do consumidor. E claro, os planos de crescimento seguem em alta e a expectativa é expandir para outras grandes cidades, dentro e fora do Brasil.

A tendência é que a empresa cresça a cada ano – e até mesmo mês – que passa, conquistando ainda mais espaço no mercado brasileiro e mundial.

Você já conhecia a Loft e o modelo de negócio que levou a empresa ao topo em tão pouco tempo? Agora que você já sabe mais sobre ela, se precisar buscar imóveis, não deixe de conferir o empreendimento!

Mauricio Nakamura

Administrador de empresas, formado em administração pela Universidade Federal do Paraná, Maurício Nakamura começou sua carreira sendo estagiário em uma empresa de contabilidade. Apaixonado por escrever, ele se dedica em ser um dos editores chefe do site STE (Setor Energético), onde pode ensinar outros aspirantes à arte de se especializar no mundo da administração.

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